A semana que passou iniciou-se emocionalmente dura... morreu a mãe de uma pessoa que já foi das minhas melhores amigas... são coisas da vida é o que pensarão... e é verdade, mas o pensamento abriu os antigos cofres que vou fechando a sete chaves e que as vou perdendo...
a verdade é que durante anos fiquei profundamente triste pelo que aconteceu... colocar em questão uma amizade por uma trivialidade...deixa marcas... apesar das várias tentativas de reaproximação... por várias circunstâncias da vida não se concretizou... mudança de cidade... outras perdas outros lutos... desta mãe recordo-me como sempre recebeu bem na sua casa... das advertências aquando das nossas saídas noturnas... as capacidades que via em mim que eu não via... mas o que me ficará para sempre gravado no coração foram as suas palavras quando nos cruzamos por acaso um ano ou dois depois da minha mãe me ter morrido... e após várias actualizações das situações de vidas quis saber como a minha... o que tinha acontecido à minha mãe para morrer tão nova se tinha sido algum acidente... contei-lhe que a minha mãe tinha morrido de cancro de mama... perguntou-me se tinha sido da quimio... disse-lhe que não... a minha mãe escondeu durante quatro anos esse facto, aliás escondeu até ao fim... no mês que antecedeu à sua partida...talvez devido ao nosso estado ambas as filhas que estavam grávidas... deu sempre a entender que era uma situação recente só nos referiu que estava com ictericia devido a um problema do fígado... só pelos médicos soubemos da situação... esta Mãe disse-me que era preciso um amor muito grande para tal acto e que eu era mãe e deveria compreender isso ... se compreendo... não aceito se aceito não compreendo... estava grávida de seis meses não me permiti sofrer... e sentir...senti só o abandono... o luto vou fazendo em conta gotas e passado cinco anos ainda estou de luto... nada melhor que ir visitar... bebés... para subir o astral fiz 600 kms, mas valeu bem a pena para ver estes dois pequenos... Tão tranquilos que me fazem acreditar em melhores dias...
a verdade é que durante anos fiquei profundamente triste pelo que aconteceu... colocar em questão uma amizade por uma trivialidade...deixa marcas... apesar das várias tentativas de reaproximação... por várias circunstâncias da vida não se concretizou... mudança de cidade... outras perdas outros lutos... desta mãe recordo-me como sempre recebeu bem na sua casa... das advertências aquando das nossas saídas noturnas... as capacidades que via em mim que eu não via... mas o que me ficará para sempre gravado no coração foram as suas palavras quando nos cruzamos por acaso um ano ou dois depois da minha mãe me ter morrido... e após várias actualizações das situações de vidas quis saber como a minha... o que tinha acontecido à minha mãe para morrer tão nova se tinha sido algum acidente... contei-lhe que a minha mãe tinha morrido de cancro de mama... perguntou-me se tinha sido da quimio... disse-lhe que não... a minha mãe escondeu durante quatro anos esse facto, aliás escondeu até ao fim... no mês que antecedeu à sua partida...talvez devido ao nosso estado ambas as filhas que estavam grávidas... deu sempre a entender que era uma situação recente só nos referiu que estava com ictericia devido a um problema do fígado... só pelos médicos soubemos da situação... esta Mãe disse-me que era preciso um amor muito grande para tal acto e que eu era mãe e deveria compreender isso ... se compreendo... não aceito se aceito não compreendo... estava grávida de seis meses não me permiti sofrer... e sentir...senti só o abandono... o luto vou fazendo em conta gotas e passado cinco anos ainda estou de luto... nada melhor que ir visitar... bebés... para subir o astral fiz 600 kms, mas valeu bem a pena para ver estes dois pequenos... Tão tranquilos que me fazem acreditar em melhores dias...
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